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NEGRO MURO

MUROS

PAULINHO DA VIOLA

MUROS

PAULINHO DA VIOLA

Depois de quase um ano de processo de pesquisa, de se conseguir um bom muro em Botafogo próximo à vila onde morou Paulinho na infância, eis que recebemos a visita do príncipe com toda sua família.

Era exatamente onde ele jogava bola com seus 8, 9 anos, onde foi pego pela rádio-patrulha, onde aprendeu o ofício da marcenaria com Seu Abílio, amigo de seu pai.

A grandeza de Paulinho da Viola pode ser mensurada de diversas maneiras, uma delas através do samba gravado por Monarco, outro gigante da nossa história preta que dizia assim:

"Antigamente era Paulo da Portela Agora é Paulinho da Viola Paulo da Portela, nosso professor Paulinho da Viola, o seu sucessor Vejam que coisa tão bela O passado e o presente da nossa querida Portela".

Criado em um ambiente familiar ligado à música, Paulinho conviveu na infância com nomes como Pixinguinha, Canhoto da Paraíba, Tia Amélia e Jacob do Bandolim, por conta do seu pai ser um grande violonista e integrante do conjunto Época de Ouro.

Essa escola musical do choro - digamos assim - foi fundamental para o jovem Paulo Cesar tirar os primeiros acordes no violão do velho Cesar Faria.

Por outro lado, foi no subúrbio carioca que o jovem Paulinho conheceu mais a fundo o carnaval através do bloco Foliões da Rua Anália Franco criado junto com seus amigos que abriu caminho para integrarem a escola de samba União de Jacarepaguá. Daí em diante, se consagrou como sambista ainda jovem ao fazer parte do grupo A Voz do Morro no ano de 1964 juntamente com nomes como Zé Ketti, Elton Medeiros, Anescar do Salgueiro, além de frequentar o lendário restaurante Zicartola onde estavam o próprio Cartola e sua companheira, Hermínio Bello de Carvalho, Nelson Cavaquinho e outros bambas.

Em pouco tempo Paulinho integraria a ala de compositores da Portela através do convite do diretor de bateria Oscar Bigode construindo uma belíssima trajetória que o posiciona na prateleira de nomes como Paulo da Portela (um dos fundadores da escola), pois seu coração se deixou levar pela majestade do samba com São Pixinguinha iluminando o seu caminho.

Obrigado pela confiança, Cecília Rabelo, Julieta Faria e família ♥️

Arte: Cazé

Pesquisa e produção: Pedro Rajão e Rhuan Gonçalves com a colaboração de Felipe Lélis

Apoio: Down Jones MKT Beer e Leco Instrumentos que gentilmente cedeu o muro para o trabalho, além de instalar refletores.