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Muro: Sandra de Sá - NEGRO MURO
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NEGRO MURO

MUROS

SANDRA DE SÁ

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SANDRA DE SÁ

Mais uma obra prima entregue na zona norte do Rio, o mural de Sandra de Sá foi pintado na entrada da tradicional GRES Caprichosos de Pilares, escola de samba com a qual Sandra tem profunda ligação.

Segunda das 3 homenagens em parceria com a Sony Music Brasil através do projeto “Vozes e Tons”, o muro conta um pouco da história da artista que é uma das maiores expoentes da black music brasileira e figura importante do subúrbio carioca que tão bem descreve essa região da cidade em suas músicas, bem como sua africanidade - já que é neta de um cabo-verdiano - além do fato de ser filha de um baterista e, portanto, ter crescido num lar extremamente musical.

“O sino da capela de São Jorge Badala no tom Tá rolando um som Na esquina tem churrasco de gato A galera tá celebrando O baile no asfalto Seu Nonô dançou, Dona Jurema também dança Lenilton e matide na palma da mão No boteco do Laércio a Guarabu balança”

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Em “Baile do Asfalto”, Sandra Sá e Mombaça descrevem parte da vivência no bairro de Pilares, onde Sandra nasceu e cresceu.

NegroMuro percorreu diversos pontos do bairro importantes para sua trajetória como o bar do saudoso Laercio, a entrada da casa onde morou na Rua Guarabu, o CCIP de Pilares, a Igreja de São Jorge e foi muito importante testemunhar o óbvio reconhecimento de todos sobre o quão admirada e querida a cantora é no bairro que é seu berço.

Seu pai Nonô era baterista e sua mãe Jurema era filha de um cabo-verdiano, seu avô Manuel, que é citado no disco Africanatividade.

Sua amizade com Cazuza também aparece na referência do cartaz atrás da cantora.

Sandra saiu pela primeira vez com a escola de samba do bairro, a Caprichosos de Pilares, na Avenida João Ribeiro: “Tinha 4 anos e estava fantasiada de azul e branco, mas saí do lado de fora do cordão, crente que estava desfilando” revelou em entrevista para Deborah Dumar

Filha de um baterista, sobrinha de um trombonista, a pequena Sandra observa atentamente aos tantos ensaios e rodas de samba que aconteciam dentro de seu lar.

A capa do disco “Sandra de Sá” (1986) foi usada como referência, além de elementos típicos da ZN carioca - como as ‘grades Sankofa’ da janela - bem como sua paixão por Billie Holliday e também a inusitada história da música “Vale Tudo”.

Em entrevista para Sério Du Bocage, Sandra conta que seu amigo Jr Mendes um dia apareceu em sua casa com uma fita dizendo que o próprio Tim Maia tinha feito uma música pra ela. Como ainda não conhecia Tim pessoalmente na época, Sandra não acreditou na história e só depois que ligaram pro Tim e os colocaram pra conversar que a ficha caiu.

A partir daí eles combinaram tudo e por fim, gravaram juntos o que foi um dos seus maiores sucessos.

Tim Maia também ligou pra ela, após meses sem contato, às 4h da manhã dizendo que seu filho (que estava prestes a nascer), deveria se chamar André!

André nasceu e seu padrinho foi ninguém menos que Cazuza, amigo de sua mãe desde os tempos de promoter.

Sandra de Sá cresceu entre as escolas de samba e os bailes black do Rio, gravou com a Banda Black Rio e Lecy Brandão foi a primeira a gravar sua música, criadora do conceito de MPB: Música Preta Brasileira, ou seja, puro suco de Rio de Janeiro.

Flamenguista até o caroço, madrinha de uma das torcidas organizadas do clube, Sandra conta que desde criança sua família ouvia os jogos pelo rádio e que foi o jogador Dida que a levou a escolher o time.